Criar um Site Grátis Fantástico

Rating: 2.5/5 (11 votos)

ONLINE
1


Partilhe esta Página

Comadre Fulozinha é uma personagem mitológica do Nordeste brasileiro, o espírito de uma cabocla de longos cabelos, ágil, que vive na mata protegendo a natureza dos caçadores, e gosta de ser agradada com presentes, principalmente mingau, fumo e mel.
Algumas pessoas a confundem com Caipora (ou Caapora) ou Curupira. Tem personalidade zombeteira, algumas vezes malvada, outras vezes prestimosa. Diz-se que corta violentamente com seu cabelo aqueles que a mata adentram sem levar uma quantidade de fumo como oferenda e também lhes enrola a língua. Furtiva, seu assovio se torna mais baixo quanto mais próxima ela estiver, parecendo estar distante. Ela também gosta de fazer tranças e nós em crina e rabo de cavalo, que ninguém consegue desfazer, somente ela, se for agradada com fumo e mel.
Diziam alguns que a Comadre Fulozinha era uma criança que se perdeu na mata quando ainda era pequena, ela procurou o caminho de volta para sua casa mas não achou e acabou morrendo, seu espirito passou a vagar pela floresta em busca do caminho de volta para casa.

neste dia 16 de janeiro pelo site Folha da Cidade: O Jornal de Toritama, a Comadre Fulozina atacou quatro adolescentes. O que me chamou a atenção foi a fotografia das costas destes rapazes.
Um caso inusitado foi registrado na cidade de Gravatá no Agreste de Pernambuco, quatro jovens afirmam terem sido vítimas de um ataque furioso da "Cumade Fulozinha" tudo teria acontecido no meio do mato durante a noite, os adolescentes contam que foi muito rápido e não tiveram tempo de correr, "A Fulozinha veio em busca de fumo, mas como não tínhamos, ela quase matou a gente, ela bateu muito forte com os cabelos que parecia ter fogo", disse Erenildo, uma das vítimas.
Na cidade de Gravatá, algumas pessoas afirmaram que já foram vítimas dos ataques da Cumade Fulozinha e que isso é comum na zona rural daquele município. "Ela usa o cabelo para bater nas pessoas e também fazem nó nos cabelos dos cavalos", disse o agricultor José Antonio.
Os quatro jovens vítimas do ataque foram levados para o hospital onde foram medicados e passam bem, o que chama a atenção é todos ficaram traumatizados com a situação que viveram e não querem mais visitar seus parentes que residem na zona rural de Gravatá e afirmaram não querem mais acampar. O caso foi registrado pela Secretaria de Segurança Pública que não acredita na versão dada pelos adolescentes, mas afirma que vai investigar o caso. 



Total de visitas: 3252
Relato Sobrenaturais: o grito
Relato Sobrenaturais: o grito

Até hoje eu não tenho uma explicação para o que aconteceu. Eu sinto um frio na coluna só de lembrar daquele dia.

Era as férias escolares de julho e a minha família resolveu ir viajar para o interior do estado, então o meu pai alugou uma chacarazinha em uma cidade (eu não tenho idéia do nome da cidade, já não lembro mais) no interior que ficava a mais de 4 horas de viajem de carro, que um amigo dele tinha indicado.

Quando chegamos lá tiramos as nossas coisas do carro e fomos dar uma olhada pela casa. Arrumamos as nossas coisas na casa e fomos descansar, já que tínhamos chegado tarde. Nós íamos ficar uma semana lá.

No dia seguinte fomos visitar a cidade, e depois de um dia fazendo turismo, voltamos cansados para casa. E assim foi o primeiro dia. o segundo ficamos na chácara mesmo e o terceiro também. Nada de anormal tinha acontecido até agora. Mas tudo mudou no quarto dia.

O dia amanheceu nublado e sem vento nenhum. Nos dias anteriores não tinha feito frio, mas nesse dia estava bastante frio. O dia estava estranho, eu não sei explicar bem o que tinha e estranho, só que tinha alguma coisa que não parecia certa. O dia foi avançando e uma sensação estranha foi tomando conta de mim. Eu comecei a ficar inquieto dentro da casa.

Nós almoçamos e depois do almoço, quando estávamos na sala (o meu pai e a minha mãe conversando e eu e os meus irmão jogando vídeo game) foi que tudo começou. Um vento forte começou a bater lá fora, e pouco depois a luz acabou. Então o vento começou a ficar cada vez mais forte. As árvores lá fora balançavam muito, pareciam que iam ser arrancadas do chão. Então começamos a ouvir gritos. A minha irmã olhou assustada par ao meu pai, mas ele falou para ela se acalmar, que era só o vento. Só que não parecia ser "só o vento". O som daquele grito começou a vir de todos os lados de fora da casa, não só de onde o vento vinha. Logo não parecia ser só um grito, parecia que tinha mais de uma pessoa gritando e gemendo, como se tivesse agonizando. Aquilo começou a assustar muito a gente. Um pouco depois as janelas da casa toda começaram a chacoalhar, como se tivesse alguém batendo nelas, mas não tinha ninguém lá fora! Os gritos aumentaram e a minha irmã começou a chorar. O meu pai já estava convencido que aquilo não era só o vento. Ele falou para todo mundo ir para o banheiro e nós nos trancamos lá dentro. Ainda assim podíamos ouvir os gritos e gemidos, vindo de todos os lados de fora da casa. Então ouvimos uma janela quebrar. Eu não sei por quanto tempo ficamos lá dentro, mas sei que foi mais de uma hora.

Até que aquela ventania toda se acalmou e foi embora, e os gritos junto com ela. Ainda ficamos mais uns dez minutos dentro do banheiro, e então o meu pai resolveu ir ver se estava tudo bem para a gente sair do banheiro. Ele saiu e depois de uns cinco minutos ele voltou falando que estava tudo bem agora. Ele puxou a minha mãe para um canto para conversar com ela e falou bem baixinho (para não assustar a gente), mas eu consegui ouvir o que ele falou. Ele falou que quando saiu do banheiro foi ver se as portas estavam fechadas, e estavam as três portas trancadas, inclusive com as trancas que só abrem por dentro, e que todas as janelas estavam fechadas, menos uma, a da sala onde a gente estava, que estava quebrada, só que os estilhaços do vidro estavam do lado de fora, como se a janela tivesse quebrado de dentro para fora! A minha irmã não parava de chorar, ela estava muito assustada, e eu também, para falar a verdade. Eu nunca tinha visto algo como aquilo acontecer na minha vida inteira.

A minha mãe falou que era melhor a gente ir embora de lá, mas o dia ainda estava nublado, acinzentado e estava com uma cara que ia cair um temporal (o que de fato aconteceu durante a noite), e o meu pai falou que era perigoso pegar a estrada daquele jeito, que era melhor a gente esperar para ir no dia seguinte. A minha mãe concordou e nós passamos a noite lá. A gente ainda estava sem energia e acabamos dormindo todos juntos no mesmo quarto. Eu não sei se os outros conseguiram dormir, mas eu não fechei o olho a noite inteira. Cada barulho lá fora me assustava. E eu não tenho certeza, mas eu acho que cheguei a ouvir uns gritos bem ao longe. Não sei se podia ser só alguém gritando ou se era o que tinha vindo "visitar" a gente naquela tarde, eu não queria descobrir.

Na manhã seguinte nem tomamos o café da manhã, simplesmente arrumamos as nossas coisas e fomos embora.

Até hoje eu não sei o que aconteceu naquele dia, e nem tenho nenhuma explicação lógica para o que podia ser aquilo. Só agradeço ao meu pai por ir embora no dia seguinte, mas se dependesse de mim eu teria ido no mesmo dia.